As paredes estão me apertando. Tem uma boca que não para de falar em meu ouvido. A sandália dela está aqui. Meu corpo é um corpo diluído nessa imensa bolha de concreto e gente. Não quero mais aqui. Não quero mais agora. Onde será depois? A fumaça incomodou Fernado. Eu dormi no corredor. Minha amiga partiu ferindo a mim tanto quanto eu a cortei... Quero saber onde estarei amanhã...
Nenhum comentário:
Postar um comentário